domingo, 23 de março de 2008

PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA

Pré História Brasileira
A Pré-História do Brasil se refere ao período anterior à chegada dos europeus no continente americano. A Pré-História geralmente se divide em: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.
No Brasil, podem-se encontrar fósseis de animais (como em São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul), fósseis de humanos (Luzia), artefatos, cavernas e pinturas rupestres.Teorias Migratórias
São três hipóteses mais aceitas para a colonização das Américas entre elas:
Corrente asiática (Teoria Clóvis): proveniente da Mongólia, na Ásia, em levas sucessivas, através da Ponte Terrestre de Bering.
Corrente Malásio-Polinésia pelo Sudeste Asiático até a América Central.
Corrente Australiana pelo pacífico sul.
O Homem pode ter se espalhado pelas Américas a uma velocidade de cerca de 1 km/ano. Para chegar do Alasca a Santarém (Pará), no Brasil, uma viagem de cerca de 20.000 km, os homens teriam levado pelo menos 20.000 anos no trajeto.
Os achados mais recentes no Brasil, permitem afirmar que a entrada do Homo sapiens no continente americano pode ter-se iniciado entre 150.000 e 100.000 anos atrás. Um continente tão vasto deve ter sido ocupado a partir de diversos pontos de penetração, que incluem também a via marítima, uma vez que o nível do mar variou durante as diferentes épocas e, em certos momentos, chegou até a 150 metros abaixo do nível atual, o que significa que um maior número de ilhas existia, a plataforma continental era mais ampla, tornando essas viagens mais fáceis para os meios tecnológicos dessa altura do que se poderia supor.

Teoria Clóvis
A hipótese mais aceita para a colonização das Américas ainda é a chamada Teoria Clóvis. A hipótese estabelece que a migração principal foi a de elementos provenientes da Mongólia, na Ásia, em levas sucessivas, através da Ponte Terrestre de Bering. Admite-se também que uma imigração menor, equivalente a 1 - 2%, teria vindo da Melanésia ou Sudeste Asiático.
Descobertas recentes em outros sítios arqueológicos colocam hoje em dúvida essa teoria. A aparente contradição entre a data de migração pela Beríngia e a idade do humano mais velho na América do Sul (Luzia), nos remete às hipóteses de uma extensão do povoamento a partir das ilhas do Pacífico ou talvez vindos da África. Há ainda a possibilidade de erros técnicos de datação do material encontrado no Brasil, especialmente no Piauí.
Alguns desses sítios estão no Brasil:
Lagoa Santa, em Minas Gerais
Pedra Furada (Brasil), em Santa Catarina
Pedra Furada, em São Raimundo Nonato, no Piauí
Peruçu, em Minas Gerais

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-Hist%C3%B3ria_do_Brasil

PRÉ-HISTÓRIA JAPONESA

Segunda-feira, 17 de Março de 2008

Pré História Japonesa
Pesquisas arqueológicas indicam que o Japão já era ocupado por seres humanos primitivos há cerca de 500.000 anos, durante o período paleolítico. Durante as eras glaciais, o Japão esteve conectado ao continente asiático, o que facilitou a migração para o arquipélago japonês.Com o fim da última era glacial, surgiu a cultura Jomon por volta de 11000 a.C., caracterizada por um estilo de vida semi-sedentário, com a subsistencia baseada em coleta e caça. Durante este periodo foram fabricadas as mais antigas cerâmicas do mundo. Acredita-se que esses povos Jomon são os ancestrais dos japoneses e dos ainus. A partir de 300 a.C começa o período Yayoi, que é marcado pelas tecnologias de cultivo de arroz e irrigação, trazido por migrantes da Coreia, China e outras partes da Ásia.Paleolítico Japônes
O paleolítico japonês (japonês: 日本の旧石器時代, Nihon no kyū-sekki-jidai), também chamado de período pré-Jomon, é um período da história do Japão, que se estende de 35.000 a.C. até aproximadamente 12.000 a.C.. O período seguinte da história japonesa é o período Jomon, também chamado de mesolítico japonês.
Acreditava-se, antes da descoberta desse período, que as primeiras ocupações humanas no Japão haviam ocorrido no período Jomon. Porém, após a descoberta do primeiro sítio arqueológico desse período, logo após a segunda guerra mundial, mais de 5.000 sítios arqueológicos foram descobertos, alguns nos próprios sítios do período Jomon.
O arqueólogo japonês Fujimura Shinichi havia afirmado ter descoberto provas de que humanos habitavam a ilha desde 700.000 a.C., mas descobriu-se que essas eram provas falsas implantadas por Fujimura. Em torno de 90% do trabalho associado a esse período havia sido realizado por Fujimura, e isso colocou em dúvida a real existência desse período. Os 186 sítios, 33 escavados, e todas as outras descobertas de Fujimura perderam seu valor científico e histórico. Desde a descoberta da fraude, apenas alguns sítios conseguem datar a atividade humana no Japão para 50.000 a.C. a 40.000 a.C.. Portanto, a data mais aceita para a primeira presença humana no arquipélago é de 35.000 a.C..

Sociedade
Acredita-se que a ocupação do território japonês por sociedades humanas começou nesse período. A sociedade paleolítica do Japão, como as posteriores populações do período Jomon, possui características similares aos outros povos aborígenes do continente asiático, mais especificamente com o grupo sinodonte. As populações aborígenes dos ainu aparentam ser descendentes dos povos dessa época.

Tecnologia
As primeiras ferramentas japonesas de pedra lascada datam de 35.000 a.C.. As primeiras ferramentas japonesas de pedra polida datam de 30.000 a.C., as mais antigas do mundo. A tecnologia da pedra polida é normalmente associada ao neolítico, em torno de 10.000 a.C. no resto do mundo. Não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão.
Período Jomon
O período Jomon (japonês: 縄文時代, Jōmon-jidai) é o nome da primeira fase da civilização japonesa. Os ancestrais dos Jomon ocuparam o arquipélago japonês desde o final da quarta glaciação, antes de 8000 a.C.. Por volta do final dessa era, os Jomon deixaram vestígios de sua ocupação através de peças de cerâmica, as mais antigas peças feitas pelo homem conhecidas até hoje. Através da cerâmica, também, assume-se que tenham seguido uma religião politeísta, baseada no culto de elementos da natureza e de seus ancestrais. Não há registros escritos ou vestígios claros de sua língua, e não se sabe até que ponto os Jomon formaram uma civilização coesa cultural, social e politicamente, ou se consistia de agrupamentos humanos descentralizados.
O período Jomon encerra-se por volta de 200 a.C., quando uma nova cultura, conhecida como Yayoi, possivelmente migrou da Península Coreana, trazendo consigo novas influências culturais que caracterizaram este período. Acredita-se que os descendentes mais próximos dos Jomon sejam os ainos, um povo etnicamente distinto dos demais japoneses, e pouco numeroso, ainda presente nas ilhas de Hokaido, Sacalina e algumas ilhas menores do arquipélago.

http://www.historiadomundo.com.br/japonesa/

SURGIMENTO DO HOMEM NA AMÉRICA


Domingo, 16 de Março de 2008

O surgimento do homem na América

Foto de satélite do estreito de Bering
Foi no continente africano que surgiram os primeiros humanos, segundo muitos cientistas. Nossos ancestrais deslocaram-se da África para outras regiões da Terra. Esses deslocamentos se deram no decorrer de milhares de anos. Uma dessas regiões foi a América. O continente americano foi provavelmente um dos últimos a ser ocupado pelo ser humano.
Sabemos com certeza que, o povoamento da América começou muito antes da chegada dos europeus, em 1492. A partir do século XIX, os pesquisadores se interessaram em estudar a questão. Os arqueólogos iniciaram as primeiras escavações no território americano em busca de evidências que pudessem esclarecer ou pelo menos dar pistas confiáveis da origem do homem americano. Até hoje se discute muito como ocorreu esse povoamento, isto é, como o homem chegou até aqui.
Duas teorias explicam a presença humana na América e também no Brasil: a teoria de Bering e a teoria Transoceânica.
A teoria de Bering
Os primeiros habitantes da América descendiam de caçadores, que saíram da Sibéria Oriental, na Ásia. Entre 50 mil e 12 mil anos atrás, atravessaram o estreito de Bering e alcançaram a América do Norte durante a última glaciação. Dali, os grupos nômades e seus descendentes foram espalhando-se pelo continente americano.
Durante a última glaciação, os territórios que hoje correspondem ao Alasca e à Sibéria, estavam unidos por um istmo de gelo, que formava uma passagem entre a Ásia e a América. Quando a temperatura do planeta voltou a subir, esse istmo de gelo se desfez, formando o atual estreito de Bering
A teoria Transoceânica
Alguns pesquisadores identificam outros caminhos migratórios, como as ilhas Aleutas, também por passagem terrestre, ou então por uma precária navegação iniciada nas ilhas da Polinésia.
Remadores da Polinésia teriam navegado pelo oceano Pacífico até alcançar o litoral sul-americano. Nessa aventura que durou muitas gerações, esses grupos de navegantes pré-históricos lançaram-se ao mar em diferentes momentos, entre 10 mil e 4 mil anos atrás.

http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq02.shtml

terça-feira, 18 de março de 2008

LUZIA

Luzia foi o nome que recebeu do biólogo Walter Alves Neves o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, com cerca de 11 mil e quinhentos anos e que iniciou o questionamento sobre as teorias da origem do homem americano.Este crânio de uma mulher, com cerca de 11 mil anos, foi encontrado no início dos anos 70 pela missão arqueológica franco-brasileira, chefiada pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire (1917-1977). O crânio foi achado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, famosa pelos trabalhos do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), que lá descobriu, entre 1835 e 1845, milhares de fósseis de animais extintos do período Pleistoceno - além de 31 crânios humanos em estado fóssil - no que passou a ser conhecido como o Homem da Lagoa Santa.O nome Luzia foi na tentativa de retomar e aprofundar as pesquisas de Lund que a missão francesa achou Luzia, apelido dado carinhosamente pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP. Ele se inspirou em Lucy, a célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Tanzânia em 1974.Ao estudar a morfologia craniana de Luzia, Neves encontrou traços que lembram os atuais aborígines da Austrália e os negros da África. Ao lado do seu colega argentino Héctor Pucciarelli, do Museo de Ciencias Naturales de la Universidad de La Plata, Neves formulou a teoria de que o povoamento das Américas teria sido feito por duas correntes migratórias de caçadores-coletores, ambas vindas da Ásia, provavelmente pelo estreito de Bering através de uma língua de terra chamada Beríngia (que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo). Cada corrente migratória, no entanto, era composta por grupos biológicos distintos. A primeira, os chamados aborígenes americanos, teria ocorrido 14 mil anos atrás e seus membros teriam aparência semelhante à de Luzia. O segundo grupo teria sido o dos povos mongolóides, há uns 11 mil anos, dos quais descendem atualmente todas as tribos indígenas das Américas.Embora a grande Mídia identifique Luzia como sendo negra, ninguem ainda sabe ao certo a cor da pele dela(que provavelmente não era marrom como a da reconstituição), o cranio da mesma era claramente mongolóide(esférico) tal como o dos alpinos europeus(tambem fruto da origem mongolóide, só que via invasões da idade média asiática).Alguns acreditam que Walter Neves possui algum vínculo com o afrocentrismo parcial e pseudo-científico(fato).
http://www.itaucultural.org.br/arqueologia/pt/tempo/capivara/primeirosbrasileiros00.htm

IDADE DO GELO

A Idade do Gelo ou Era Glacial é a designação dada ao período em que a Terra se encontra com uma atmosfera composta por uma quantidade muito elevada de água (umidade excessivamente elevada do ar), quando tem seus ajuntamentos de água bastante ampliados (chegando a atingir a própria atmosfera da Terra), mantendo assim uma temperatura muito baixa (por isso também chamada Idade do Gelo), diminuindo o nível dos oceanos e gerando condições de vida bastante inóspitas.
Os indícios da existência dessa era são bastante evidentes até mesmo para as nossas épocas. A existência de fósseis de animais extintos, como dinossauros (animais répteis), e certas características em animais sobreviventes nos períodos atuais mostram fortemente os indícios da sua existência.
Segundo levantamentos feitos por estudiosos, o fim do período da Era Glacial é dado pela mudança da umidade atmosférica, fazendo com que se dê uma diminuição da quantidade de água existente no ar (queda da umidade relativa do ar), gerando assim uma maior acumulação nos oceanos e originando o aquecimento em nível global.
Durante os últimos milhões de anos houve várias eras glaciares, ocorrendo com freqüências de 40.000 a 100.000 anos, entre as quais se destacam:
Glaciação de Günz - há cerca de 700 mil anos
Glaciação Mindel - há cerca de 500 mil anos
Glaciação Riss - há cerca de 300 mil anos
Glaciação Würm - há cerca de 150 mil anos
O Homem na Idade do Gelo
O ancestral humano deste período é denominado homem de Cro-Magnon, que convivia com espécies animais já extintas, como os mamutes, os leões das cavernas e os cervos gigantes, entre outros.
O ser humano dispersa uma infinidade de espécies pela superfície do planeta; plantas, animais domésticos, etc. Em zoológicos, parques, jardins domésticos, criações e plantações, espécies que nunca teriam saído por conta própria de suas origens só o fizeram pela ação da "mão" do Homem.
Ao final da Era Glaciar foram surgindo as florestas tropicais, as equatoriais e as savanas.

http://www.criticaliteraria.com/9721051608

HOMONÍDEOS


Nome: Homem


Nome Científico: Homo sapiens sapiens


Época: Holoceno


Local onde vive: Todo o Planeta Terra e fora dele também


Peso: Cerca de 70 quilos


Tamanho: 1,7 metros de altura


Alimentação: Onívora


O Homo sapiens ( nossa espécie ) surgiu há aproximadamente 150 mil anos atrás, possivelmente na África, como resultado de adaptações de Homo erectus ao meio em que eles viviam. Desde então o Homo sapiens vem evoluindo e aumentando seu número cada vez mais, extinguindo todas as espécies que se opunham a ele, se tornando o " animal " dominante do planeta.A " Invasão Humana " tem inicio há 100 mil anos atrás, com uma grande erupção de um vulcão que afetou todo o planeta, somente cerca 10 mil Homo sapiens sobrevivem e junto com isso tem -se inicio a uma nova era glacial, na qual torna difícil a vida na África e há cerca de 70 mil anos atrás o Homo sapiens chegou no Oriente Médio, há 50 mil anos atrás na Ásia e tem-se inicio o processo de extinção do Homo erectus, há 40 mil anos atrás o Homo sapiens chega na Europa e lá fica conhecido como Homem de Cro-Magnon, há 35 mil anos atrás entra em contato com o Homem de Neandertal, tem-se inicio uma série de conflitos os quais quase sempre o Homo sapiens vence, há 28 mil anos atrás a população de Homens Neandertais diminui drasticamente e há 27 mil anos atrás os Homens Neandertais são extintos.O Homo sapiens continua sua dominação do planeta extinguindo diversas espécies e infestando o planeta. Há 20 mil anos atrás tem-se inicio uma nova Era Glacial e forma-se uma ponte de terra entre a Rússia e o Alasca e há 15 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Norte, entra em contato com novas espécies e o mesmo ocorre com elas ( entram em processo de extinção ), há 13 mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Sul e ocorre a extinção de diversas espécies animais americanas e entre elas está o Mamute, o Tigre-dentes-de-sabre, o Mastodonte,etc. Os Homo sapiens que ficaram no Oriente Médio nessa época começavam a praticar a agricultura e posteriormente tem-se inicio as construções e os grandes impérios enfim a " História começa " e essa é uma outra " Estória ".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hominidae

domingo, 16 de março de 2008

AUSTRALOPITHECUS


O Australopithecus cujo o nome significa " macaco do sul ", apareceu há cerca de 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno possuía diversas espécies as quais uma acredita-se ser ancestral direto dos homens. O gênero media uns 105 centímetros de altura e seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé. O Australopithecus já andava ereto e talvez usasse ferramentas rudimentares como paus e pedras ( sem modificá-los ), mas provavelmente não falava. Durante os 2,5 milhões de anos seguintes, eles dominaram o planeta extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus, que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo. E os mais adaptados deram origem aos nossos ancestrais um pouco mais evoluídos que o Australopithecus. Em seus estágios finais há aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás surgiu um Australopithecus que incluía carne em sua alimentação (podendo ser até carniça), o que possibilitou uma diminuição no tamanho do estômago ( pois a carne é mais fácil de ser digerida do que vegetais) e um acumulo de proteína que resultou no aumento do cérebro e o surgimento de uma nova espécie o Homo habilis.


Dados do Mamífero:

Nome: Australopithecus

Nome Científico: Australopithecus africanus

Época: Plioceno

Local onde viveu: África

Peso: Cerca de 30 à 40 quilos

Tamanho: 1 metro de altura



quinta-feira, 13 de março de 2008

IDADE DOS METAIS


Denomina-se Idade dos Metais o período marcado pelo início da fabricação de instrumentos metálicos. O ser humano começava a dominar, ainda que de maneira rudimentar, a técnica da fundição. A princípio, utilizou como matéria prima o cobre, o estanho e o bronze (uma liga de estanho), metais cuja fusão é mais fácil. Com o uso de forjas e foles, a metalurgia melhorou e se diversificou, atingindo o ferro, um dos metais que necessita de técnicas mais aprimoradas para ser aproveitado, pois requer uma temperatura muito elevada para a sua fusão. O ferro era usado principalmente para a fabricação de armas.
As esculturas também foram bastante comuns no período e eram feitas de barro com moldes de cera.
Nesse período, o crescimento da população se acentuou em algumas regiões do planeta. As pequenas comunidades foram se desenvolvendo. Algumas delas passaram a dominar grandes extensões de terra e outros grupos. Surgiram, assim, as primeiras cidades, principalmente no cruzamento de caminhos naturais. Algumas dariam origem às mais significativas civilizações da história da humanidade.

quarta-feira, 12 de março de 2008

PERÍODO NEOLÍTICO

O PERÍODO NEOLÍTICO ou da PEDRA POLIDA – compreende, aproximadamente, de 26.000 a.C. até por volta de 5.000a.C. Foi quando os homens tornaram-se agricultores, pastores e sedentários. Para algumas regiões, admite-se a existência de um período de transição entre esses dois, chamado Mesolítico, que se caracteriza pelo uso concomitante das duas formas de trabalhar a pedra. Isso ocorre, por exemplo, no Oriente Médio.



A fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo.



Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais. Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto.



Desse período temos as construções denominadas Dolmens - que consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes e, uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E o Menir, monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical.



O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa.



No período Neolítico foram desenvolvidos instrumentos de pedra polida, enxada e tear; início do cultivo dos campos; artesanato: técnica de tecer panos e fabricação de cerâmicas; construção de pedra, construção das primeiras moradias (primeiros arquitetos do mundo); homem se torna um camponês.


http://www.girafamania.com.br/primitiva/cronologia_tabua_antiga.html

PERÍODO PALEOLÍTICO


A chamada Antiga Idade da Pedra ou Idade da Pedra Lascada marca o primeiro e mais longo período da História, pois abrange os tempos desde o aparecimento do homem até aproximadamente 12 a 10 mil anos atrás.


Sua denominação provém do uso da pedra lascada como instrumento de trabalho predominante nesse período. Estes instrumentos, embora rudimentares, representavam naquele momento histórico um avanço tecnológico, pois o homem, através do seu trabalho, utilizando sua capacidade racional, fabricava suas primeiras ferramentas.


O Paleolítico é marcado também pelo fenômeno da glaciação (ação exercida sobre a superfície da Terra pelas geleiras). O predomínio do clima frio fez com que o homem vivesse em cavernas e conquistasse o controle sobre o fogo, fator decisivo para sua sobrevivência. O domínio do fogo possibilitou ao homem do Paleolítico uma melhoria significativa em sua qualidade de vida, na medida em que lhe permitiu afugentar animais selvagens, assar sua carne e aquecer-se do frio rigoroso.


O homem torna-se um "criador" e começa a se distinguir dos outros animais através do uso da razão e da ação sobre a natureza.


Nesse momento, o homem ainda vivia em bandos, sua vida era nômade, baseada em uma economia coletora que consistia na caça, na pesca e na coleta. O homem aproveita os recursos que a natureza lhe oferece para garantir seu sustento através da cooperação, da ação em conjunto e, principalmente, do aprendizado social. Nenhum homem nasce sabendo caçar, proteger-se do frio e dos outros animais, ou ainda, construir abrigos, ferramentas e utensílios. Somente através da observação e da aprendizagem o homem foi capaz de elaborar seus conhecimentos e fazer a sua própria história. Portanto, a união e o trabalho coletivo tornavam-se necessários para a sobrevivência do grupo. Desta forma, podemos observar, na organização das comunidades primitivas, a divisão sexual das tarefas: as mulheres dedicavam-se à coleta e à educação das crianças, enquanto os homens saíam à caça.


No período Paleolítico, as mulheres e as crianças encontravam-se em pé de igualdade com os homens, não havendo qualquer distinção, de forma que as tarefas eram divididas apenas com a finalidade de garantir a organização do trabalho comunitário. Sua religião, portanto, foi caracterizada pela ausência de deuses. Possuía um caráter animista (acreditavam em forças da natureza), já que a crença em um deus significaria a existência de um ser superior, contrariando a idéia de igualdade social.


segunda-feira, 10 de março de 2008

BIG BANG-A TEORIA DO BIG BANG


Segundo a Teoria do Big Bang, tudo se originou de uma grande explosão de um átomo primordial, depois de longos anos de estudo pode ser comprovada tal teoria. Quando observava o espaço através de um telescópio, o astrônomo americano Edwin Hubble, notou que um grupo de estrelas estavam se afastando uma das outras. Isso gerou reflexão geral de todas as teorias existentes até então, se as galáxias estão se afastando significa que elas já foram mais próximas.


George Gamow juntamente com Robert Hermann e Ralph Alpher, começou a desvendar o mistério, segundo esses cientistas, as galáxias se encontravam tão próximas que ocupavam todas o mesmo espaço, a temperatura e densidade eram muito elevadas, e como se sabe que a tendência de tudo que é muito quente e muito e denso é de se esfriar e expandir, eles acreditavam que foi isso que aconteceu que tudo se esfriou o que causou a explosão. E à medida que o tempo foi passando, a matéria foi se resfriando e se agrupando, dando origem aos planetas estrelas e galáxias. Mas para a teoria ser aceita os cientistas tinham que provar que ela era verdadeira, apesar de todos os dados matemáticos apresentado havia que ter uma prova concreta do que eles propuseram na teoria.


É neste momento que surgem duas novas figuras da teoria do Big Bang, Arno Penzias e Robert Wilson. Havia um chiado que não tinha explicação, pois não vinha de nenhum lugar da Terra. Era um ruído nas antenas usadas em ligações interurbanas. E os dois cientistas ficaram intrigados para resolver tal mistério, em busca de uma solução, Penzias acabou tomando conhecimento da teoria dos pesquisadores da Universidade de Princeton. Neste momento Gamow e seus ajudantes estavam construindo um radiotelescópio com a esperança de achar os vestígios do Big Bang.


Acidentalmente Arno Penzias e Robert Wilson acabaram descobrindo o que faltava para comprovar a teoria do Big Bang, o chiado que interferia nas antenas de ligação interurbana era nada mais, nada menos que o som do Big Bang. Assim pode se dizer que é real a Teoria da Grande Explosão.


Por Eliene Percília Equipe Brasil Escola.com